sexta-feira, 27 de abril de 2012

Análise 727


O Boeing 727 é uma aeronave produzida pela Boeing,narrow-body, Trijato, com cauda em "T", para a aviação civil comercial. O primeiro Boeing 727 voou em 1963 e por mais de uma década foi o jato comercial mais produzido no mundo. Quando a produção se encerrou em 1984, um total de 1.831 aeronaves haviam sido produzidas. O recorde de vendas do 727 como jato comercial mais vendido do mundo, foi quebrado no começo dos anos 90 por seu irmão mais novo,e provavelmente a aeronave mais famosa do mundo,o incrível 737
O 727 foi produzido seguindo o sucesso do seu irmão mais velho,o Boeing 707. Projetado para rotas de curta distância, o 727 se tornou o principal apoio para rotas comerciais das empresas aéreas. Uma versão alongada, o 727-200, foi lançado em 1967. Em Agosto de 2008, havia um total de 81 Boeing 727-100 e 419 727-200 ainda em operação.
Houveram vários acidentes com o 727 ao longo de sua hístoria,sendo que dois deles no nosso país. O Voo VASP 168 foi um acidente aéreo que aconteceu em 8 de junho de 1982, quando um Boeing 727 com destino a Fortaleza se chocou contra a Serra da Aratanha, próximo de Pacatuba, Ceará. Todos os 137 passageiros morreram na colisão, sendo esse o quarto maior acidente aéreo da história da aviação brasileira.


Arquivo: B727FAMILYv1.0.png







 Outro acidente com Boeing 727 em solo brasileiro ocorreu no dia 12 de Abril de 1980 em Florianópolis, Santa Catarina. A aeronave modelo 727-027C de prefixo PT-TYS, da Transbrasil com 57 pessoas a bordo colidiu com o morro Virginia, localidade de Ratones, distante 40 km do centro da cidade. 54 vitimas fatais. Outro acidente foi o vôo 182 da PSA, 727-200 que colidiu com um Cessna 172, o vôo 182, com destino a San Diego estava iniciando sua aproximação visual para a pista 27, com tempo bom, para o aeroporto de San Diego quando, repentinamente, um Cessna 172 que havia decolado do campo Montgomery às 08h16 para um vôo de instrução, liberado para vôo rumo ao campo Lindbergh em modo visual a uma altura de aproximadamente 450 metros, mas que estava mais alto, chocando-se contra a asa direita do 727 da PSA. O Boeing entrou em uma curva leve para a direita e continuou desta maneira até cair em um subúrbio da cidade, em plena área residencial, matando todos a bordo e mais sete pessoas no solo. Os ocupantes do Cessna também morreram na queda da aeronave. 135 pessoas no Boeing 727, 2 no Cessna e mais 7 no Solo morreram, totalizando 144 vitimas fatais. 



(Um dos 727 cargueiros que ainda operam no Brasil)



Um dos Acidentes mais graves foi com um Boeing 727 da Iberia  que se acidentou quando se preparava para pousar no Aeroporto de Sondica em Bilbao na Espanha. O acidente matou 148 pessoas, 141 passageiros e 7 tripulantes. Em 19 de Novembro de 1977, um avião Boeing 727-200 da TAP despenhou-se no final da pista do Aeroporto da Madeira. Foi o mais grave acidente da história da aviação em Portugal que provocou 131 mortos e 33 sobreviventes. As causas exactas do acidente ainda estão por apurar mas os factores mais apontados foram as más condições meteorológicas aliadas à curta pista ou uma falha humana O acidente que matou mais pessoas foi um 727 da companhia Mexicana em 1986, com 167 vítimas fatais.

Em 1974 a Transbrasil recebeu seu primeiro 727-100, chegando a ter 22 aeronaves deste tipo, sendo considerada a maior operadora de jatos 727 em toda a América do Sul. Seus 727 tinham o apelido de Trijatões e formaram a espinha dorsal da frota, realizando a partir de outubro de 1974, a Rede Postal Noturna, em contrato com os Correios, que faziam os 727 da empresa operar durante o dia com configuração de passageiros (117 lugares) e, durante a noite, como cargueiros, transportando malotes postais. Esta conversão rápida era possível graças aos modelos C (Combi – 04 unidades) e QC (Quick Change – 06 unidades) operados. Os 727-100QC tinham um kit desenvolvido pela Boeing, que permitia a retirada (por trilho até a porta lateral de carga) de todos os assentos, galleys e lavatórios, na ordem correta em apenas alguns minutos. Com a Rede Postal Noturna, vários 727 eram usados 24 horas por dia, com uma das mais altas taxas de utilização deste modelo no mundo, à época. Uma encomenda de 727-200 Advanced foi cogitada, mas a empresa preferiu manter os 727-100 em uso e trocá-los diretamente por modelos de nova geração. No final dos anos 80, mais precisamente em 1989, a empresa vendeu seu último 727, passando a operar com Boeings 707, 737 e 767.




Esta conversão rápida era possível graças aos modelos C (Combi – 04 unidades) e QC (Quick Change – 06 unidades) operados. Os 727-100QC tinham um kit desenvolvido pela Boeing, que permitia a retirada (por trilho até a porta lateral de carga) de todos os assentos, galleys e lavatórios, na ordem correta em apenas alguns minutos. Com a Rede Postal Noturna, vários 727 eram usados 24 horas por dia, com uma das mais altas taxas de utilização deste modelo no mundo, à época. Uma encomenda de 727-200 Advanced foi cogitada, mas a empresa preferiu manter os 727-100 em uso e trocá-los diretamente por modelos de nova geração. No final dos anos 80, mais precisamente em 1989, a empresa vendeu seu último 727, passando a operar com Boeings 707, 737 e 767.




(Nota-se o cockpit totalmente rudimentar comparado com os dias de hoje)
Ainda existem vários 727 operando hoje em dia,principalmente por empresas cargueiras,devido ao seu alto nível de ruido e alto consumo de combustível ele é inviavel para vôos de passageiros






Vídeo de um rasante de um 727 da Varig
O que achou do post?,obrigado!

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